“A média de ingestão entre os homens com pressão alta é de 17,6 gramas e, nas mulheres hipertensas, de 13,7”, conta à enfermeira Maria Carolina Salmora, da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior paulista, que conclui essa análise em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp.
“Os equívocos alimentares são bastante comuns”, observa. Os 138 voluntários contaram que raramente usavam o saleiro, mas não consideravam o chamado sal oculto, presente em embutidos e sopas industrializadas, entre outros itens — que, sim, escondem doses generosas da substância.
A preferência nacional por comida salgada, segundo a nutricionista Carla Enes, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, tem raízes culturais. “Herdamos dos imigrantes europeus esse gosto, porque lá no Velho Continente sempre existiu o hábito de salgar determinadas comidas para conservá-las”, diz ela, que investiga as origens dos hábitos alimentares brasileiros.
Nosso paladar, então, já está pra lá de acostumado com os punhados a mais. Vale reeducá-lo para assegurar mais anos de vida — e os motivos vão bem além das questões de pressão. Ninguém vai querer que sua vida se torne insossa, mas quanto mais você conseguir economizar nas pitadas, melhor.
E diga-se: mesmo que você não tenha nenhuma complicação de pressão arterial. A ciência não pára de mostrar a relação dos excessos de sódio com problemas dos mais inusitados. Pesquisadores finlandeses da Universidade Helsinki acreditam até mesmo que ir devagar com o saleiro ajuda a conter a obesidade.
E eles não se referem àquele peso extra associado à retenção de líquidos — afinal, todos sabem, o sal favorece inchaços. A hipótese dos finlandeses, depois de examinarem o cardápio de gordos e magros em seu país, é de que quem abusa de pratos salgados tende a comer mais calorias também, por triste coincidência. Sem contar que, para compensar o paladar, a pessoa acompanha a refeição com bebidas açucaradas, mordisca doces na sobremesa...
“Os equívocos alimentares são bastante comuns”, observa. Os 138 voluntários contaram que raramente usavam o saleiro, mas não consideravam o chamado sal oculto, presente em embutidos e sopas industrializadas, entre outros itens — que, sim, escondem doses generosas da substância.
A preferência nacional por comida salgada, segundo a nutricionista Carla Enes, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, tem raízes culturais. “Herdamos dos imigrantes europeus esse gosto, porque lá no Velho Continente sempre existiu o hábito de salgar determinadas comidas para conservá-las”, diz ela, que investiga as origens dos hábitos alimentares brasileiros.
Nosso paladar, então, já está pra lá de acostumado com os punhados a mais. Vale reeducá-lo para assegurar mais anos de vida — e os motivos vão bem além das questões de pressão. Ninguém vai querer que sua vida se torne insossa, mas quanto mais você conseguir economizar nas pitadas, melhor.
E diga-se: mesmo que você não tenha nenhuma complicação de pressão arterial. A ciência não pára de mostrar a relação dos excessos de sódio com problemas dos mais inusitados. Pesquisadores finlandeses da Universidade Helsinki acreditam até mesmo que ir devagar com o saleiro ajuda a conter a obesidade.
E eles não se referem àquele peso extra associado à retenção de líquidos — afinal, todos sabem, o sal favorece inchaços. A hipótese dos finlandeses, depois de examinarem o cardápio de gordos e magros em seu país, é de que quem abusa de pratos salgados tende a comer mais calorias também, por triste coincidência. Sem contar que, para compensar o paladar, a pessoa acompanha a refeição com bebidas açucaradas, mordisca doces na sobremesa...
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